terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre rir da estupidez...

Acho que a estupidez é mesmo para isso: Para divertir e criticar sem preconceitos. De qualquer forma, acho que até o estúpido tem suas razões de ser. Há momentos na vida, que o melhor é disfarçar e fazer de conta que não entende nada. O mundo é muito cruel quando tentamos ser sábios. Muito cruel...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Arrepio de satisfação e deleite

Poesia escrita por minha filha mais velha: Laís Worm - 21 anos - Faculdade de Filologia Inglêsa em Salamanca (nota-se a baba??)... Hehehe. Aí vai:

"Vou escrever-te aurora, porque é isso que os poetas fazem.
Ou escrever-te o mundo a lápis de cera e derreter mentiras doces nos teus lábios.

Vou, por ti, de rede em punho apanhar a liberdade e tornar-me coleccionadora de segredos anónimos para depois contá-los a ti, como histórias de gente distante.

Para nós, devia construir um quarto com vista para o mundo, para pintar asas nas árvores antes que abrisses os cortinados, porque quero enaltecer e acrescentar sonha à Natureza e transformar os erros dos homens, em castelos de maçãs e terapias para a alma.

Só te vou deixar provar os sabores do que só existe em mim e proteger-te das religiões da terra, e da linguagem sem língua que é a nova poesia.

Perderam as bocas, as pessoas, perderam o amor.

Mas eu vou salvar-te, pintar-te no espaço alucinado de frutos e flores.
No meu festival, a realidade é de sol e braços entrelaçados e danças eternas."

.......Laís Worm - 2007

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Arrepio de morte

Hoje uma abelha picou-me no dedo indicador.
(Estava no parque de inspecção de veículos em Badajoz, Espanha)...
Senti um arrepio de morte. Digo mesmo de morte. Ardeu-me tanto que vieram-me lágrimas aos olhos. Fui salva por um segurança e dois policiais que foram buscar uma garrafa de amoníaco para os primeiros socorros. Juro que pensei que ia ficar sem dedo.
... Incrivelmente, o amoníaco aliviou a dor e eu pude controlar o pânico.

Trauma original: Fui picada por um ferrão enquanto descascava um camarão. Meu dedo começou a inchar, inchar e foi descendo para a mão e quando já estava no antebraço, me encontrava nas urgências do Centro de Saúde onde a médica ordenou uma injecção intravenosa o mais rápido possível. Isto salvou-me a vida. O veneno estava a caminho do meu coração.

Bom, acho que hoje renasci.

domingo, 19 de setembro de 2010

Gente de luz

Outro dia conheci no facebook um homem que disse haver descoberto a luz. Confesso que leio e releio o que ele escreve e não descubro a luz. Acho que é intensa demais para o meu entendimento. Talvez aquele texto seja discriminatório. Se não é simples, não alcança a todos.

Resultado, fui convidada para ver a "luz" no seu Blog, recebi uma tonelada de sermão de que eu não sou quem eu penso que sou, ou serei... O pouco de luz que tinha, quase se apagou... Saí triste, dei as costas e fechei a porta para esta pessoa. Já não o quero ouvir.

Corri o risco de me apagar.

J. W.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Touro

Touro, eh touro!
Venha directo para a morte.
Espanha espera-te.

(Não posso assinar isto. Limito-me a emudecer-me)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Móveis

Os "móveis" pelo seu próprio nome, diz que são objectos que podem movimentar-se para outro lugar a qualquer momento, desde que seja com ajuda de alguém.
Certa feita aluguei uma casa. Pagaram as mensalidades e quando saíram, levaram 2 camas de casal e 2 de solteiros.
A seguir, aluguei-a outra vez. Esta última, nem pagou, e achou que também podia levar os móveis que restavam.
Ficaram as paredes, o tecto, o chão e a saúde dos proprietários.
Acho que afinal, não me falta nada... Os materialistas levaram o que eu tinha de menor valor.

Bem haja!
J.W.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Arrepios na palma da mão

Vejo uma magnífica linha do coração ascender até Júpiter, ao mesmo tempo que lamento a ilha entre a linha da cabeça e do meu destino.

Vejo viagens e inspirações constantes, protegidas por cruzes e triângulos, parando de manifestar-se diante de uma linha de coração entrelaçada de amores.

Vejo a linha do Sol nascendo por trás de um coração que luta, enquanto o cinturão de Vénus anuncia a fortuna que virá deste oásis.

Da linha de afecto, não menos positiva, risca profundamente o seu único amor, intensificando a verdade da cúmplice linha familiar.

E neste vai e vem de linhas, os montes de Mercúrio, Sol, Saturno, Júpiter, Lua, Vénus, Marte, Urano, Neptuno e Plutão, engordam a ilusão de que um diz eu existi, e escrevi a minha história, porque a forte linha da vida não me deixa com muitas esperanças da, talvez nobre,
certeza do envelhecimento.

J. W.

domingo, 5 de setembro de 2010

O Início da crença durante o arrepio

Não obstante, quando um homem não tem poder monetário, parece que o mundo se vira ao contrário. Não consegue se concentrar em uma solução e se deixa apanhar pela tristeza que lhe consome a alma. Vai a deriva esperando que um milagre aconteça, ou que ele mereça este milagre...

Esta é a preparação da FÉ.

J.W.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Direitos, favores e atrocidades

Então se eu entendi bem, para uma pessoa formada pela Universidade, a vida lhe proporciona livre arbítrio para escolher também pelo caminho do mal e ter defesas?

Hum... Então é só praticar o crime e esperar a sentença, passar umas férias com tudo pago em um quarto com direito a internet, livros e telemóvel, comida, banho e roupa lavada?

Hum... E depois sair com o livro pronto para venda e ir passar umas férias de sonhos?
Que bom, não?

...É mesmo cega a senhora.

Tenho dito.

J.W.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A gazela e o crocodilo

Um dia estava uma gazela a passear à beira do rio. Por telepatia estava ela conversando com um crocodilo que insistia em manter a boca aberta diante dela:

- Sabe, crocodilo? Você não devia ser assim tão mau. Apesar de ter essa boca tão grande, este corpo tão assustador e este temperamento voraz que arruína e destrói, bem que podia passar a comer coisas mais saudáveis. Talvez um pouco de erva ou algas marinhas...
O que quero dizer é que poderia pensar um pouco mais em minha condição de fragilidade e pensar nos meus filhinhos. O que será deles se você me devorar sem piedade quando tentar atravessar o rio ao encontro da minha família?... Pense bem, Sr. Crocodilo...
Não gostaria de um dia ser lembrado como um bom animal??

- Nhoc!

J.W.

Querem saber a história do cordeiro e o lobo? - Nhoc!
E aquela do homem que queria ensinar a amar, e o povo? - Nhoc!

No fundo são "bons" alimentos.