Espantei com destreza os corvos que ensombravam o meu caminho.
Transformei-os em outros pássaros: pomba, águia e passarinho.
Ouvi os sons do piar, do bater das asas e arte de voar...
Segui-os com atenção.
Aprendi que o poder que está em mim
Não tem apenas intenção.
Tem muito mais do que isso:
Tem poder de decisão!
(J.K.Worm)
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
A morte da poesia
Uma mulher, uma cadeira de ferro,
Uma mesa de ferro, um chá açucarado,
Um livro aberto na mão.
Paris.
A chuva inunda o pátio.
Inunda a xícara.
Molha a mulher e o livro.
Se ela for embora,
O livro desaparecerá com ela,
O chá perderá o sabor com a chuva.
O chá não pertencerá a ninguém.
Se levarem o chá,
A vida da mulher perderá o sabor.
Ficará com a metade do prazer.
Se a chuva faz desaparecer as letras do livro,
Fugirão as lembranças da leitura.
Desaparecerá a vida da mulher.
Se a chuva parar de molhar,
A aventura cessará seus encantos
E a única coisa que a mulher poderá sentir
Será a cadeira de ferro e a mesa de ferro.
Sem chuva a poesia também morrerá.
Se não houver poesia,
Não haverá o que pensar.
(J.K.Worm)
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